SOS Casadas

Noivas e Noivos queridos!!

Desde que me casei o conteúdo aqui do blog deu uma evoluída rs! Acho bacana termos um espaço onde podemos, fora trocar dicas maravilhosas de casamento, dividir momentos, angústias, felicidades, conquistas, dificuldades, enfim tudo o que envolve uma vida nova à dois!! Para isso, convidei a Tati (que já é nossa colunista oficial na parte das receitas, sem ela eu e vocês estaríamos perdidinhos rs) e que também é recém-casada, para assumir esta nova coluna do blog!! Vamos falar sobre a vida depois do sim, será o S.O.S Casadas!

Para começar, a Tati quer compartilhar com vocês como foi a mudança dela da casa da mãe, no começo do seu casamento.  Ela esta casada desde julho de 2010 e lembra desse dia com muito carinho!

“Com quase 3 meses de casada, realmente a “ficha caiu”. Casar não é apenas a festa linda e perfeita, que acaba com a lua de mel. As coisas começam aí; exatamente quando você volta.

Eu estava enchendo e pedindo pro marido há umas duas semanas ir buscar as coisas dele na casa dos pais. Gente, ele só tinha 4 calças aqui!! Aí ele me fala – “Linda, viu como a gente não precisa de tudo o que a gente tem?! To ótimo com minhas 4 calças!”. Hahahahaha… Realmente, a gente não precisa de tudo o que a gente tem. Mas precisamos nos mudar definitivamente para a nossa casa. E isso não é fácil.

Por mais que seja a coisa que você mais queira, sair da estabilidade e garantia da casa dos pais não é nada fácil.

Pois bem. Fui na casa da minha mãe naquela semana fazer “a mudança”. Ela falava “filha, preciso que você tire as coisas do seu quarto! Quero fazer faxina!”. Meu quarto estava uma bagunça desde o casamento. Coisas da festa, presentes, roupas, enfim, tudo o que dá trabalho arrumar.

E comecei a mexer. Comecei pelo banheiro porque tinha menos coisas. Tirando os produtos vencidos dos armários (tenho doença por produtinhos de beleza!!!), as miniaturas dos perfumes que colecionava até os 14 anos, as necessaires (outra doença).

Ufa! Banheiro – check!

Aí fui para o armário atrás da porta. Pijamas, algumas saias, botas, e começou o problema: as camisetas da escola que os amigos assinavam no último dia de aula.

“Mãe, não vou doar isso. Pode ficar guardado aqui, na prateleira de cima?”

“Pode filha. Mas só isso.”

Ok, primeira crise resolvida!

Continuando, na última prateleira achei todo o meu material escolar de quando morei nos EUA, e meus diários, onde escrevia tudo “para não correr o risco de esquecer esses momentos tão importantes”.

“Mãe, vou guardar isso junto, tá?!”

“Tá bom, filha…”

Comecei a sentir um vazio…

Depois parti para o armário de sapatos. Sempre foi o mais difícil pra mim! Até a Penha, que trabalha na casa da minha mãe há anos, sabe.

“Nossa Dona Cris, ela vai mesmo mexer no armário de sapatos?? Não vai sair nada daí!”

E quando eu terminei:

“Meu Deus!!!! Até uma parte das mais de 30 havaianas ela vai doar??? Não acredito!!”

Outra compulsão… Além de comprar várias, guardo as dos casamentos… Gente, cada um com seus problemas!

Quando chegamos aí, a mala já tinha enchido; e uns 4 ou 5 sacos gigantes para doação também.

Foi então que minha mãe chegou no lugar crítico: os bichinhos de pelúcia.

Sim, tinha um monte até esse dia. Isso porque mamãe já tinha feito eu e as minhas irmãs tirarem dos quartos a maioria. Só sobraram os que a gente realmente gostava!

Não, eu não sou uma louca adulta que ainda brinca com bichinhos de pelúcia. Mas eles tinham significado especial.

“Filha, pensa que cada um vai fazer uma criança feliz. O dia das crianças está aí…”

Ok ok… aí vão eles todos, para o saco de doação. Menos o unicórnio branco, que veio pra casa!

Nesse dia, não consegui terminar a mudança. Mas ficou 1/3 mais ou menos, que acabei terminando com o tempo.

Foi muito estranho e tornou o fato de ter sua vida mesmo, sem mamãe ali do lado todo dia, fazendo tudo pra você, muito real. Quase como cortar o cordão umbilical; de novo.”

Eu adorei o depoimento da Tati e até fiquei com a consciência pesada, porque ainda tenho algumas coisas na casa da minha mãe rs! Mas a Tati tem toda razão, quanto antes virarmos essa página e nos mudarmos totalmente para nossa casa, para nossa vida, mais fácil fica!!

E vocês? Querem contar a experiência da mudança para gente? Usem os comentários e caprichem nas dicas que querem ver por aqui!!

Say I do.

Comente este Post

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comentários

  1. Na casa da minha mãe ainda tem um armário cheio de coisas minhas!!
    tem que ser aos poucos né…rsrs

  2. Quando eu fui morar com o meu namorado ( agora noivo e em breve marido) os meus pais foram para a praia para não verem a mudança. Lá estava eu e o namorado bem serelepes montando a casa nova, e fomos a casa dos meus pais desmontar o meu roupeiro ( eu ia levá-lo para usar no meu ap), fazer uma seleção do que ia comigo, o que seria doado e o que iria para o lixo. Como a casa dos meus pais é enooorme, o meu quarto era grandão e o apto novo bem pequeno, muita coisa não poderia ir. Bom, qdo o namorado começou a tirar a primeira porta, e eu estava colocando as hello kitys no saco da doação, surtei!!! Comecei a chorar enlouquecidamente, e o namorado sem entender nada,hehehe, perguntava o que estava havendo e eu só chorando… Resumo da ópera o roupeiro ficou, compramos outro para o apto, e eu demorei bastante para conseguir fazer a tal limpa. Aos poucos consegui ir me desfazendo das coisas antigas, conforme fui ficando confortável no meu apto, e processando a nova realidade fui me desfazendo das coisas e hoje tudo já foi doado, ou trazido para a minha casa. Cada pessoa tem um jeito de funcionar e processar as coisas, eu nem imaginava que seria tão difícil, mas no fim deu tudo certo.

  3. O mais “dolorido” é chegar na casa dos meus pais, abrir meu antigo armário e só ter roupa da minha mãe, meu armário (ex) do banheiro só ter produtos dela! rsrs
    Digo brincando que ela tava só esperando eu virar as costas para tomar conta do espaço!! rsrs

  4. Engraçado porque ainda não me casei…mas resolvo isso dia 29/09/2012…mas já tem várias pessoas de olho no meu armário. Comigo aconteceu algo bem engraçado…sabe estes cursos de noivos que temos que fazer pra casar na igreja católica? Pois bem fiz um aqui na minha cidade (Vinhedo – SP) e foi super legal…o problema é que ao final do curso me dei conta do tanto que as coisas vão mudar…cuidar de casa, lavar, passar, cozinhar, tudo isso que mamãe faz e não me dava conta do quanto cansa…penso que no dia que tiver que esvaziar meu armário vai ser o dia do chororo daqui de casa…Bjus a todas e todos

  5. Nossa, eu me caso em 30/06/2012 e já tá tudo prontinho. As minhas coisas todas empacotadas e já comecei a levar as coisas para a casa nova. E sem chororô… 😀

  6. Gente, eu saí de casa para estudar, há 12 anos. Já morei sozinha, em república, depois sozinha de novo e em breve com o marido. Tenho a maioria das minhas coisas aqui, mas ainda tenho muita coisa na casa dos meus pais. Acho que deve ser porque eles moram em outra cidade, mas tenho várias coisas duplicadas, uma aqui em casa e outra lá: tênis de corrida, escova de dentes, um casaco bonito… Fora que os vestidos de festa ficam quase todos lá na casa da minha mãe. Vou trazendo para São Paulo a medida que preciso deles, mas como o apartamento é pequeno, após o uso eles voltam pra lá. Acho que talvez por isso, ao me casar não vou sentir tanto a ruptura com a família. Já meu noivo…

  7. Que delícia , comecei a ler o blog desde que comecei os preparativos do casório , é engraçado como até hoje vocês fazem parte do meu dia – a – dia , todos os dias passo por aqui para ver as novidades as dicas , adoro tambem relembrar o meu casamento com as fotos e histórias de outros , o blog esta de parabéns e eu sou VICIADA nele , leio TODOS os dias…rsrsr..e também gostaria de dividir com você essa semana dia 29/04 faço 1 ano de casado e estamos mais felizes do que nunca…obrigada por todas as dicas e de toda a magia do blog…beijos e sucesso

  8. Gentee amei o post!!
    Eu me caso ano que vem e só de pensar em deixar minha mãe me da um apeeerto!

  9. Eu tb casei há mais de um ano e ainda tem coisas na casa dos meus pais! Esta parte da infância é a mais difícil de se desfazer, ainda mais para quem é caçula e “herdou” os brinquedos dos irmãos além dos seus próprios. Tem presente de vó que já faleceu, o preferido do irmão.. Enfim! Enquanto me sentia mal por não livrar o quarto acabei tendo uma notícia que me “salvou”: meu irmão teve uma filha! E como era a 1ª netinha da casa, nada melhor do que um quarto cheio de coisas de menina! Falei para os meus pais só trocarem o nome do quarto! Agora é o quartinho da Alice! rsrsrsrsr

  10. Nossa, eu não casei ainda (só em Agosto de 2013), mas já estou desesperada em pensar em doar meus bichinhos de pelucia e minhas barbies. Rs! Fazem anos que eu tento doar mais eles tem um significado muito importante pra mim. O meu pai até brinca que na semana seguinte que eu casar ele vai começar a obra no meu quarto pra fazer uma biblioteca, haha, só pra me deixar nervosa. Essa mudança vai ser bem dificil pra mim.

  11. E eu pensado que era só comigo que acontecia essas coisas… rs
    Sou casada a quase 7 meses, e ainda tem muiiitas coisas minhas na casa dos meus pais. Coleções, ursos de pelúcia, bonecas…
    Só peguei minhas roupas depois do casamento, e enrrolei um monte pra fazer isso…

  12. Me caso no dia 07/09 e confesso que essa será a parte mais difícil. É lógico que eu quero ter a minha casa, casar, morar com o meu futuro marido, mas como mora somente eu e minha mãe, vai ser MUITO di´ficil para mim tirar as coisas de casa…Até agora estou procurando não pensar nisso, vou deixar para o último momento…

  13. Ai meu Deus… De todos os posts do blog que eu já li (pois acompanho desde o comecinho) esse foi o que mais me deixou com um nó na garganta.
    Me caso dia 20/10 e já tentei começar a empacotar as minhas coisas, mas todas as vezes que tentei, consigo empacotar uma caixinha e desisto de continuar… Sei que uma hora não vai dar mais para correr, mas estou adiando este momento até o último segundo…
    =)

  14. Sempre passo por aqui e nunca comentei, mas queria deixar um depoimento diferente. A maioria que escreveu aqui falou da dificuldade de deixar a casa da mãe. Minha dificuldade será deixar o meu pai. Meus pais foram casados por quase 35 anos e minha mãe sempre fez tudo para ele, por nós e pela casa. Nunca tive que me preocupar com nada, até que um dia, dois anos atrás, minha mãe sofreu um acidente e faleceu. Tenho duas irmãs que não moravam mais com minha família, nesse momento difícil uma voltou para nossa casa. De repente eu, com 25 anos, me vi dona de uma casa grande, com empregadas, jardineiro, piscineiro e um pai dependente mas muito companheiro que passava pelo momento mais difícil de sua vida. Minha irmã ajudou muito e ajuda até hoje, mas ela tinha a casa dela e apesar de estar morando completamente com a gente, não tinha o sentimento de casa dela. Na época namorava há 4 anos e estávamos começando a pensar em casar. Tudo mudou… Nem conseguia pensar nisso com tanta coisa acontecendo… Depois de tudo mais encaminhado e com minha família novamente nos “eixos”, eu e meu namorado ficamos noivos em julho de 2010. Ao mesmo tempo que me bateu a felicidade, fiquei muito preocupada em como deixar meu pai sozinho em casa, uma pessoa que me espera todos os dias para jantar, que não sabe nada sobre como cuidar de uma casa. Esse sentimento foi tomando conta de mim e comecei a demorar para querer marcar a data, adiar a decisão de comprar ou não um apartamento. Meu pai percebeu o turbilhão que estava acontecendo comigo, o medo, a indecisão, as crises de choro, e começou a me mostrar o quanto estava feliz com o meu casamento, com meu futuro marido que para ele é como se fosse um filho e com a vida nova que ele queria e iria aprender a ter sozinho. Em dezembro de 2010 marcamos o casamento para começo de 2012, eu e meu pai nos mudamos para um apartamento menor, montei a casa dele direitinho e comecei a ver os preparativos do casamento e do apartamento que vou morar com meu namorado. Ainda não consigo mensurar como será difícil sair da minha casa e deixar meu pai sozinho, mas sei que preciso seguir minha vida e ele a dele e que sair de casa, casar, montar minha família é parte de toda essa mudança que estamos passando. Eu e meu pai temos uma conexão muito forte e um relacionamento muito bom, ele é, definitivamente, o meu melhor amigo, e me da toda a liberdade do mundo para conversar sobre nossos medos. Isso é o que me ajudou a me ajuda até hoje a seguir em frente e o que o ajudou a seguir em frente também. Queria compartilhar isso com vocês para provar que os medos e inseguranças existem mas que temos que abraçar as situações que a vida nos coloca de coração aberto!! Beijos!

  15. Eu não tive essa dificuldade, pois quando me casei, em julho do ano passado, já morava sozinha há 15 anos. Então foi bem tranquilo na questão emocional.
    Mas na questão prática, minhas amigas, foi de lascar! rs…
    Pois a mudança do meu apartamento para a casa nova aconteceu somente 45 dias antes do casamento, devido a uns atrasos no acabamento da obra, e foi uma verdadeira novela mexicana!
    Quando voltamos de lua de mel dava até vontade de chorar só de olhar para aquela bagunça toda e a quantidade astronômica de caixas por todos os cantos.
    Tem certas coisas que só agora (9 meses depois) estou conseguindo terminar de organizar. Ufa! Sorte é que eu sou super desapegada e se deixar todo dia estou doando coisas…rs.
    No final tudo dá certo e a casa nova fica linda!
    Bjs para todas.

  16. Meninas, estou amando os depoimentos de vcs!
    Obrigada por receberem tão bem a nova coluna e por sempre me tratarem com carinho!
    Podem ter certeza que sempre teremos coisas bacanas por aqui! É tudo o que queremos!
    Beijos!

  17. Adorei o relato da noiva…deve ser maravilhoso esse momento de mudança, mas o momento de cortar o cordão umbilical deve ser o mais dificil. Me imagino fazendo a mesma coisa.

  18. Já estou chorando só de imaginar…

    Mas as pelúcias vão comigo! kkkkkkkkkkkkkkkk

  19. Meu Deus! já me imaginei fazendo o mesmo em Outubro, tendo que tirar as minhas coisas da casa da minha mãe, as camisetas escritas pelos amigos, os ursos de pelucia, tudo,toda a minha historia de vida, tudo que construi nesses anos… ai dá até uma vontadezinha de chorar…

  20. Gente, leio todos os dias o blog, nunca comentei nada aqui, mas lendo o depoimento da Tati (e os comentários das demais leitoras) fiquei bem emocionada e me indentifiquei bastante! Eu me caso ano que vem, mas já moro com meu noivo desde setembro de 2010 e tenho que assumir que meu quarto na casa dos meus pais ficou mais ou menos como ele era (com os meus bichinhos de pelúcia, meu quadro de imã com fotos, minha escrivaninha com todas as milhões de cartinhas que eu guardo desde os tempos do colégio…), tá difícil tirar tudo de lá, ainda mais pq meu apertamento – como diz meu noivo – é isso mesmo, apertado rs
    Mas mesmo sendo difícil, não tem coisa melhor do q vc visitar seus pais e ainda se sentir em casa (por mais q seu quarto tenha sido apropriado rsrs) ainda é sua casa tb!
    bjos a todas!

  21. Amei este post!!! Ainda não cheguei nessa fase, mas fico pensando em como será! Tenho muitas recordações e é difícil me separar delas!

    Beijinhos

  22. Acredito que para mim não será problema,moro no exterior e desde pequena aprendi a “me livrar” do desnecessário tanto é que hoje não sou tão apegada a objetos físicos como memória,pior mesmo foi ter onze anos e ter que decidir o que levar em apenas duas malas com 32 kg cada, quando sai do Brasil.Hoje vejo que para mim não será tão difícil a mudança pra casa do marido.rsrs

  23. adorei o post e os comentários ,pra ser bem sincera eu vou sair de casa daqui três meses para morar com meu namorado,estou morrendo de medo ,pois sempre fui muito apegada a minha mãe ,tenho planos de casar daqui nove anos ,mais morar com meu namorado vai me facilitar a vida ,minha mãe é muito sentimental e o fato de eu estar namorando deixa ela meio deprimida ,sei lá .
    mais a minha mãe e nova e muito independente, mais esta cobrança esta tornando a cada dia mais nosso relacionamento complicado ,como amo meu namorado ,tomamos a decisão de construirmos nosso lar ,estamos com 19 anos ,no segundo ano de faculdade e com muito medo e feliz por dar este paço .
    torçam pela gente.