A essência do amor – Pd Paulo Ramalho

Casais!

Faz tempo que não posto as mensagens do Pd Paulo Ramalho por aqui né? Desculpem… Mas, quando recebi a dessa semana, não pude deixar de lembrar em dividir com vocês.

E, neste final de semana do CASAR BH, em um dos nossos bate papos, o que falamos sobre a Vida de Casada, falamos bastante sobre isso. Sobre se doar ao próximo e sempre querer fazer algo para deixar o outro feliz. Eu sei que tem algumas pessoas que não vão concordar muito com isso, mas eu achei essa msg linda, e a parte mais verdadeira para mim é quando fala sobre a alegria que sentimos quando fazemos o outro feliz.

“Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “a essência do amor”.

Muitas das minhas mensagens abordam o tema do amor. Não poderia ser de outra forma, pois o amor é a essência da nossa vida. Deus nos fez, acima de tudo, para o amor.

Se o amor é a essência da nossa vida, qual é a essência do amor? Se pudéssemos resumir todo o amor numa atitude, qual seria? Eu diria que a essência do amor é “a alegria de fazer o outro ser feliz”.

O amor é, antes de mais nada, uma força para o outro. É um dirigir-se para o outro. Por isso, deve aparecer a palavra “outro” na sua definição. Assim sendo, o contrário do amor é uma força para si mesmo, um dirigir-se para si mesmo. E isso é o egoísmo. O que precisamos ter muito em conta é que a força para nos dirigirmos a nós mesmos é muito grande. Todos temos uma tendência forte ao egoísmo.

O amor é uma descoberta. É a descoberta do outro, que, aliás, é o título de um livro de Gustavo Corção. Trata-se da descoberta de que me causa mais alegria fazer o outro ser feliz do que me fazer feliz. Penso que este exemplo reflete bem o que é o amor. Vamos imaginar um casal de namorados que adora pão de mel. Um deles, a namorada, por exemplo, estando em sua casa, vai à cozinha para pegar o pacote de pão de mel para os dois comerem e descobre que só resta um. Ela poderia pensar: este pão de mel é para mim, pois adoro pão de mel. Vou falar para o meu namorado que ele acabou e depois eu o comerei. Mas, ao invés disso, ela pensa: adoro pão de mel, mas me sentirei muito mais feliz vendo a cara do meu namorado comendo pão do mel do que se eu mesma o estive comendo. Isso é o amor! É a descoberta de que dá mais alegria fazer o outro ser feliz do que fazer feliz a si próprio.

Com essa descoberta nasce um desejo de sairmos de nós mesmos, de fazermos uma pessoa especial ser feliz, como é o caso de uma namorada, de um namorado, de um marido, uma esposa, e isso se estende também a todas as pessoas do mundo.

Esta é a essência do amor: “a alegria de fazer o outro ser feliz”. Se essa é a essência do amor, eu costumo dizer que em todo amor deve haver uma saudável disputa, que não costuma ser a que ocorre por aí, para ver quem faz o outro ser mais feliz!

Vamos imaginar o casal terminando de jantar. O marido se levanta rapidamente e diz para a esposa:
– Deixa que eu lavo a louça, pois você está muito cansada!
A esposa ouve aquilo e reage logo em seguida:
– Que é isso, meu bem, deixa que eu lavo a louça, pois você está mais cansado do que eu.
O marido não se deixa vencer:
– Que é isso, meu bem, com certeza você está mais cansada do que eu. Deixa que eu lavo a louça.
A esposa responde:
– Não, não, de jeito nenhum, deixa que eu lavo a louça.
E aí começa aquela saudável disputa para ver quem faz o outro ser mais feliz.

Em quantos casais vemos essa disputa?…

Não importa, vamos nós colocá-la em prática! Que comece a haver essa disputa no nosso dia a dia, desvivendo-nos para fazer os outros serem felizes:
– enchendo-os de carinho;
– servindo-os em mil detalhes;
– elogiando-os;
– aliviando-os em suas cargas;
– interessando-nos por suas coisas;
– alegrando-os;
– acolhendo-os com todo carinho etc, etc.

Seguindo esse caminho, vamos pôr em prática o que Cristo nos recomendou: dar a vida pelos outros. E com toda a certeza encontraremos a maior felicidade que há no mundo. Vale a pena!”

Gostaram?

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